Lightning Bolt + Stellar Om Source @ Parque de Estacionamento do Largo do Camões, 23/11/2008
A fim de evitar equívocos, esclareço que a imagem acima foi captada há perto de duas semanas, aquando da passagem dos Lightning Bolt (LB) por Berlim. O momento de comunhão entre público e músicos, que é já parte da lenda do duo de Providence (Rhode Island), teve lugar na capital alemã, mas podia ter ocorrido ontem à noite, em pleno coração de Lisboa.
Um concerto que se reveste destas características únicas, merecia um cenário também ele sui generis, cinco pisos abaixo da superfície. Sobre a validade desta opção nada posso dizer, já que não tenho termo de comparação. Já sobre o concerto em si, posso afirmar veementemente que os LB corresponderam em pleno às expectativas criadas: uma descarga decibélica de proporções mastodônticas feita de distorção e dissonância, de energia em estado bruto e muita transpiração. Os restantes privilegiados que partilharam deste verdadeiro teste aos sentidos não me deixam mentir.
Antes da dupla mais esperada por estas bandas nos últimos tempos, coube à holandesa Christelle Gualdi servir de aquecimento a um público cada vez mais impaciente. Sob o alter ego Stellar Om Source, a menina debita uma massa de sons sintetizados onde é possível entrever alguns tiques hendrixianos e outras tendências de finais de sessentas. Para além dos atributos físicos da manipuladora das máquinas, nada mais detectei que seja digno de registo...
Um concerto que se reveste destas características únicas, merecia um cenário também ele sui generis, cinco pisos abaixo da superfície. Sobre a validade desta opção nada posso dizer, já que não tenho termo de comparação. Já sobre o concerto em si, posso afirmar veementemente que os LB corresponderam em pleno às expectativas criadas: uma descarga decibélica de proporções mastodônticas feita de distorção e dissonância, de energia em estado bruto e muita transpiração. Os restantes privilegiados que partilharam deste verdadeiro teste aos sentidos não me deixam mentir.
Antes da dupla mais esperada por estas bandas nos últimos tempos, coube à holandesa Christelle Gualdi servir de aquecimento a um público cada vez mais impaciente. Sob o alter ego Stellar Om Source, a menina debita uma massa de sons sintetizados onde é possível entrever alguns tiques hendrixianos e outras tendências de finais de sessentas. Para além dos atributos físicos da manipuladora das máquinas, nada mais detectei que seja digno de registo...
1 comentário:
E eu lá tive que ceder o meu bilhete em prol da ciência...
Chhuuiiiffff!!!
(Tou aqui tou a trautear a canção do bonga... Mas é da inveja...)
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