FLYING SAUCER ATTACK
"The Drowners" (Heartbeat, 1994)
[Original: Suede (1992)]
Na primeira metade da década de 1990, a cidade inglesa de Bristol era palco de uma certa revitalização da música negra. Alheios a este fenómeno bastante mediatizado, em simultâneo, habitantes da cidade reuniam-se em alguns dos mais subversivos agrupamentos que a cena musical britânica concebeu ao longo da década.
De entre os projectos bristolianos da época, destacam-se os Flying Saucer Attack (FSA), projecto mutante para o qual convergiam habitualmente membros dos Third Eye Foundation e dos Amp. A linguagem musical praticada era de difícil catalogação: rock espacial na essência, embora contaminado pelo kraut e pela dream pop, e até com alguns resquícios folk. Adam Pearce, o instigador-mor dos FSA, descrevia tudo com um lacónico "rural psychedelia".
"The Drowners" foi o primeiro single da carreira dos fulgurantes Suede, pólo gerador de um justificado hype mediático que tornaria a banda de Brett Anderson um dos mais sérios casos de sucesso em solo britânico, mesmo antes do lançamento do primeiro longa-duração.
Na "reinvenção" dos FSA, "The Drowners" é desde logo identificável pela entrada da bateria, muito semelhante à da versão original. Ao fim de 15 segundos, surge um muro de distorção ao qual se junta a voz sussurrada e algo desencontrada do suporte instrumental. Tendo em conta o estatuto dos Suede em 1994, esta proposta, deveras arrojada, não esconde uma certo impulso provocador.
De entre os projectos bristolianos da época, destacam-se os Flying Saucer Attack (FSA), projecto mutante para o qual convergiam habitualmente membros dos Third Eye Foundation e dos Amp. A linguagem musical praticada era de difícil catalogação: rock espacial na essência, embora contaminado pelo kraut e pela dream pop, e até com alguns resquícios folk. Adam Pearce, o instigador-mor dos FSA, descrevia tudo com um lacónico "rural psychedelia".
"The Drowners" foi o primeiro single da carreira dos fulgurantes Suede, pólo gerador de um justificado hype mediático que tornaria a banda de Brett Anderson um dos mais sérios casos de sucesso em solo britânico, mesmo antes do lançamento do primeiro longa-duração.
Na "reinvenção" dos FSA, "The Drowners" é desde logo identificável pela entrada da bateria, muito semelhante à da versão original. Ao fim de 15 segundos, surge um muro de distorção ao qual se junta a voz sussurrada e algo desencontrada do suporte instrumental. Tendo em conta o estatuto dos Suede em 1994, esta proposta, deveras arrojada, não esconde uma certo impulso provocador.
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