CHROMATICS "I'm On Fire" (Italians Do It Better, 2007)
[Original: Bruce Springsteen (1984)]
No que respeita a gostos musicais, é já conhecida a predilecção do público luso por uma certa boçalidade. Por isso, não me surpreendeu a calorosa recepção por estas bandas a Night Drive, o disco do ano passado que marcou a reinvenção dos norte-americanos Chromatics.
Constituído por canções que vagueiam entre a synth e a dream pop, na sua simplicidade extrema, Night Drive é para mim uma espécie de versão nocturna (e gravada em melhores condições) do único álbum oficial dos sobrevalorizados Young Marble Giants. As melhores canções não passam de simpáticas: ouvem-se com agrado contido e esquecem-se no dia seguinte.
Os resultados poderiam ser outros se os Chromatics fizessem um maior investimento na melodia, como é o caso deste tema disponibilizado como b-side de um dos singles do referido álbum - In The City, para que conste.
Originalmente incluída no multi-platinado Born In The U.S.A., "I'm On Fire" é só uma das melhores canções do Boss - um senhor que tenho aprendido a respeitar - e foi já alvo de inúmeras versões: Tori Amos, Electrelane, Johnny Cash, Heather Nova... A recriação em tons sépia dos Chromatics é uma das mais recentes e, provavelmente, a melhor que conheço.
Constituído por canções que vagueiam entre a synth e a dream pop, na sua simplicidade extrema, Night Drive é para mim uma espécie de versão nocturna (e gravada em melhores condições) do único álbum oficial dos sobrevalorizados Young Marble Giants. As melhores canções não passam de simpáticas: ouvem-se com agrado contido e esquecem-se no dia seguinte.
Os resultados poderiam ser outros se os Chromatics fizessem um maior investimento na melodia, como é o caso deste tema disponibilizado como b-side de um dos singles do referido álbum - In The City, para que conste.
Originalmente incluída no multi-platinado Born In The U.S.A., "I'm On Fire" é só uma das melhores canções do Boss - um senhor que tenho aprendido a respeitar - e foi já alvo de inúmeras versões: Tori Amos, Electrelane, Johnny Cash, Heather Nova... A recriação em tons sépia dos Chromatics é uma das mais recentes e, provavelmente, a melhor que conheço.
1 comentário:
Só mesmo para dar um cheirinho de comentário e referir que, tal como a tua pessoa, Bruce Springsteen tem sido para mim um crescente de respeito pela obra, talvez por estar martirizado com o "Born in the USA" que confesso apreciar pouco (talvez esteja cansado de o ter ouvido tanto). Mas lembro, por exemplo, o álbum anterior "Nebraska", ou mesmo "Born to Run". Quanto aos Chromatics, assino por baixo.
Um abraço
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