Sunset Rubdown @ ZdB, 08/06/2008
Dos inúmeros projectos que envolvem membros dos Wolf Parade, estes Sunset Rubdown (SR) não eram dos que mais me cativavam, pelo que, as expectativas para o concerto de domingo à noite eram apenas moderadas.
Debelados os problemas de som que marcaram o primeiro tema da noite, os SR arrancariam para uma prestação quase irrepreensível, apenas beliscada pelos longos intervalos entre cada canção, facto que o mestre de cerimónias Spencer Krug contornou com uma atitude muito comunicativa. Em palco, e à medida que o espectáculo avança, três dos cinco músicos vão rodando entre as guitarras e a bateria, numa singular demonstração de polivalência. O público reage positivamente, sem entrar em histerias desmedidas, o que deixa a banda extremamente agradada e surpreendida.
Após o alinhamento previsto, baseado no último Random Spirit Lover (2007), regressariam ao palco sob uma intensa chuva de palmas para mais um tema, apresentado pela percussionista/vocalista Camilla Wynn Ingr como uma party song. O dito permitiu constatar o quão relativo pode ser o conceito de "festa".
Se em disco as canções dos SR, descendentes de algumas tendências art rock de setentas, me pareciam excessivamente frenéticas, em palco ganham em intensidade. A este facto não será alheia a entrega dos cinco músicos que, estoicamente, resistiram ao calor infernal do aquário da ZdB.
Debelados os problemas de som que marcaram o primeiro tema da noite, os SR arrancariam para uma prestação quase irrepreensível, apenas beliscada pelos longos intervalos entre cada canção, facto que o mestre de cerimónias Spencer Krug contornou com uma atitude muito comunicativa. Em palco, e à medida que o espectáculo avança, três dos cinco músicos vão rodando entre as guitarras e a bateria, numa singular demonstração de polivalência. O público reage positivamente, sem entrar em histerias desmedidas, o que deixa a banda extremamente agradada e surpreendida.
Após o alinhamento previsto, baseado no último Random Spirit Lover (2007), regressariam ao palco sob uma intensa chuva de palmas para mais um tema, apresentado pela percussionista/vocalista Camilla Wynn Ingr como uma party song. O dito permitiu constatar o quão relativo pode ser o conceito de "festa".
Se em disco as canções dos SR, descendentes de algumas tendências art rock de setentas, me pareciam excessivamente frenéticas, em palco ganham em intensidade. A este facto não será alheia a entrega dos cinco músicos que, estoicamente, resistiram ao calor infernal do aquário da ZdB.
1 comentário:
Também lá estive e tenho a dizer que foi um concertão. E, até ver, os Sunset Rubdown estão na dianteira entre as minhas preferências relativamente aos projectos do Spencer Krug.
Mas aquele calor, ninguém aguenta.
Abraço
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