MISSION OF BURMA
Academy Fight Song
[Ace of Hearts, 1980]
The halls smell like piss
The rooms are underlit
Still it must be nice
You're such a perfect fit
What's that I hear?
The sound of marching feet
It has a strange allure
It has a strange... allure
Stay just as far from me
As me from you
Make sure that you are sure
Of everything I do
'Cause I'm not not not not not not not not
Your academy
Your academy
Sem o saberem, muitos conhecerão os Mission of Burma (MoB) de "That's When I Reach For My Revolver", canção já reinterpretada por gente como Graham Coxon ou Moby. No entanto, poucos serão os têm a noção do real peso da primeira vida desta banda de Boston (os MoB reagruparam-se em 2002) em posteriores desenvolvimentos da dita música alternativa. Michael Azerrad, no livro Our Band Could Be Your Life, vai ao ponto lhes atribuir o pontapé de saída do indie rock. Exagero? Talvez... Mas convém referir que a lista daqueles que se confessaram seus seguidores compreende nomes como R.E.M., Yo La Tengo, Fugazi, Nirvana, ou Sonic Youth, só para citar alguns. E isto, tendo deixado como legado desta primeira existência nada mais do que um álbum, um EP e dois singles.
Deram-se a conhecer ao mundo precisamente com este Academy Fight Song, um claro manifesto de intenções: post-punk de contornos arty, seco, cerebral e directo, na linha de bandas como os Gang of Four e os Wire. A letra do tema que preenche o lado A, qual canção de protesto "inteligente", aborda a temática da vida militar com muito sarcasmo. No lado B encontramos "Max Ernst" que, com as mesmas ferramentas do tema principal, lamenta a incompreensão de que foi alvo o artista plástico alemão que dá nome à canção, figura de referência dos movimentos dadaísta e surrealista.
Aos potenciais interessados lembro que estas canções, e todo o restante acervo da primeira encarnação dos MoB, estão incluídas no recente pacote de reedições da Matador Records.
Deram-se a conhecer ao mundo precisamente com este Academy Fight Song, um claro manifesto de intenções: post-punk de contornos arty, seco, cerebral e directo, na linha de bandas como os Gang of Four e os Wire. A letra do tema que preenche o lado A, qual canção de protesto "inteligente", aborda a temática da vida militar com muito sarcasmo. No lado B encontramos "Max Ernst" que, com as mesmas ferramentas do tema principal, lamenta a incompreensão de que foi alvo o artista plástico alemão que dá nome à canção, figura de referência dos movimentos dadaísta e surrealista.
Aos potenciais interessados lembro que estas canções, e todo o restante acervo da primeira encarnação dos MoB, estão incluídas no recente pacote de reedições da Matador Records.