Kurt Cobain - Springfield, 1993
[Foto: Steve Gullick]
Voltamos hoje ao trabalho do britânico Steve Gullick, tido por estes bandas como o melhor fotógrafo rock da actualidade, aquele que um dia confessou que a sua vida mudou na hora em que viu os Mudhoney em palco pela primeira vez. Talvez por isso, em inícios de 1991, Everett True o tenha convidado a rumar a Seattle, onde este se encontrava para dar cobertura do fervilhar musical daquela cidade, na eminência de mudar irreversivelmente o rumo da música rock. Gullick ficou pelo noroeste norte-americano até à morte de Kurt Cobain, e o consequente fim dos Nirvana, banda que justamente adjectiva como uma das melhores de sempre. Da estreita ligação que estabeleceu com os Nirvana, e que permitiu a captação de imagens de relaxamento pré-palco como este, saiu uma vasto trabalho que, de certa forma, ajudou a compor a imagem de Cobain que passou para os media e destes para o público. Dos boatos, das intrigas, das histórias forjadas, e de mitos, Gullick diz não querer saber. Afirma preferir guardar a memória de Kurt Cobain como um ávido consumidor de música, um músico excepcional e, sobretudo, um tipo porreiraço. Da sessão que gerou a imagem acima, diz nunca lhe ter sido paga e que isso pouco ou nada o aborrece.
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