"Please don't think of us as an 'indie band' as it was never meant to be a genre, and anyway we are far too outward looking for that sad tag." - Stephen Pastel

segunda-feira, 14 de março de 2011

Fair trade
















Foto: Brian Birzer

O ano em curso pode muito bem ser um ano especial para os adeptos de Jad Fair, figura amiúde citada por gente como Lou Barlow, Yo La Tengo ou Kurt Cobain. Pelo menos para mim, pois oportunidades destas, e com esta proximidade, não surgem com grande frequência. Os outros, podem sempre regalar-se com His Name Itself Is Music, o já disponível novo e enésimo álbum do patriarca do lo-fi e da metodologia do-it-yourself. Como se isso não bastasse, desde há coisa de um mês, está também disponível, igualmente com selo da Fire Records, a compilação Beautiful Songs: The Best Of Jad Fair que, em ao longo de três discos, reúne 109 temas que fazem um possível resumo de uma carreira impossível de acompanhar na íntegra até pelos mais dedicados. No alinhamento, que resume os trabalhos em parceria a meia dúzia de temas dos discos com Nao e Daniel Johnston, lamenta-se a ausência de qualquer tema resultante das colaborações com Teenage Fanclub, Yo La Tengo, The Pastels, ou Mark Kramer. Em compensação, Beautiful Songs inclui umas duas boas dezenas de temas da vasta discografia dos 35 anos de carreira dos Half Japanese, o colectivo que lidera conjuntamente com o irmão David Fair e que influenciou todos os citados. Este diamante em bruto é uma das contempladas:


Half Japanese _ "Miracles Happen Every Day" [50 Skidillion Watts, 1988]

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