"Please don't think of us as an 'indie band' as it was never meant to be a genre, and anyway we are far too outward looking for that sad tag." - Stephen Pastel

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

15 x 2 = 30












Como tantas outras editoras independentes, a Polyvynil Records nasceu do entusiasmo de dois jovens amigos ainda em idade escolar, na circunstância Matt Lunsford e Darcie Knight. Embora os primeiros passos remontem a 1994, só dois anos mais tarde se estabeleceria em definitivo, precisamente no momento que a "cena" local de Champaign-Urbana, uma pequena metrópole mesmo ali ao lado da fervilhante Chicago, o justificou. Selectiva nas suas contratações, a Polyvynil foi-se desenvolvendo, com passos curtos mas firmes. Há meia dúzia de anos, já com distribuição à escala nacional, teve aquilo a que se pode chamar um primeiro sucesso, na pessoa dos efusivos of Montreal. Daí à abertura de uma filial na Califórnia, mais perto dos centros de decisão do showbiz, foi apenas um passo.

Hoje uma editora consolidada, mas daquelas que ainda não perderam o espírito de independência, a Polyvynil está a comemorar o seu 15.º aniversário. Com esta bonita idade, tem já no cardápio bandas provenientes dos diferentes pontos do país natal, mas também da Austrália, do Canadá, e da Europa. Para além das previsíveis acções comemorativas nestes casos (exposições, concertos), a data fica também assinalada pela edição de uma compilação retrospectiva destes primeiros quinze anos de vida. Nos trinta temas que compõem o alinhamento, contam-se "consagrados" como os já citados of Montreal, Deerhoof, Mates of State, e Xiu Xiu; bandas emblemáticas como Joan of Arc; e nomes com relativo reconhecimento como Vivian Girls, Architecture in Helsinki, Love is All, Asobi Seksu, Someone Still Loves You Boris Yeltsin, e Loney Dear. E, claro está, essa fulgurante dupla que dá pelo nome de Japandroids, tão acarinhada por estas bandas. O melhor da coisa é que é de borla! Aqui.

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