Impulsionado por um excelente tema ouvido neste respeitável estaminé, qual seguidor da velha máxima de "não negar à partida uma ciência que não se conhece", decidi aprofundar os meus conhecimentos sobre os australianos Cut Copy, banda da qual as poucas referências que tinha não eram nada abonatórias. Para tal, dediquei algum tempo à audição de In Ghost Colours, o novíssimo álbum do trio.
Para que conste, o referido tema chama-se "Unforgettable Season", faz-me lembrar os melhores momentos dos The Aloof e é de facto muito bom. Mas, para minha desilusão, não passa de fogo-de-vista num disco onde impera, pela enésima vez, o pastiche da legião de carreiristas que, há coisa de um quarto de século, tentavam mimetizar os tiques pioneiros de uns Human League. Para que a coisa soe mais "realista", não falta sequer uma voz masculina pouco dotada (do tipo Sétima Legião, se é que me entendem). Fogem à norma, para além do citado, apenas mais duas faixas: o planante "Midnight Runner" e o eléctrico "So Haunted", sendo este último igualmente muito recomendável.
Com a incessante recuperação de algumas sonoridades que apagaria de bom grado do livro da pop, e que parece ter epicentro na terra dos cangurus, já não me admirava nada se um dia destes começassem a surgir bandos de seguidores de Nik Kershaw, de Howard Jones, ou até... dos Da Vinci!
Fuck Copy!
Para que conste, o referido tema chama-se "Unforgettable Season", faz-me lembrar os melhores momentos dos The Aloof e é de facto muito bom. Mas, para minha desilusão, não passa de fogo-de-vista num disco onde impera, pela enésima vez, o pastiche da legião de carreiristas que, há coisa de um quarto de século, tentavam mimetizar os tiques pioneiros de uns Human League. Para que a coisa soe mais "realista", não falta sequer uma voz masculina pouco dotada (do tipo Sétima Legião, se é que me entendem). Fogem à norma, para além do citado, apenas mais duas faixas: o planante "Midnight Runner" e o eléctrico "So Haunted", sendo este último igualmente muito recomendável.
Com a incessante recuperação de algumas sonoridades que apagaria de bom grado do livro da pop, e que parece ter epicentro na terra dos cangurus, já não me admirava nada se um dia destes começassem a surgir bandos de seguidores de Nik Kershaw, de Howard Jones, ou até... dos Da Vinci!
Fuck Copy!
5 comentários:
Goso muito do albúm dos cut copy mas aprecio imenso a tua critica ;)
Abraço
Manuel
yeah, fuck you too, bitch!
Ao anónimo Manuel:
Como dizia o outro, as opiniões são como as vaginas: cada um(a) tem a sua e dá-a a quem quer. E fico contente que, embora diferente da minha, tenhas exprimido a tua. Felizmente, nesta casa as diferentes opiniões têm convivido pacificamente.
Muito obrigado e volta sempre.
A 2.º anónimo (parafraseando o 1.º):
Gosto pouco do álbum dos Cut Copy mas aprecio a tua eloquência. Também podes voltar, se quiseres.
Fui lá espreitar brevemente e confesso-me enjoado com uma certa pop com reminescências dos 80s. Aquilo nunca foi, nem nunca será, coisa que se aproveite, embora haja 1 ou 2 grupos que se ouvem bem.
Wee, obrigado pela referência, M.A.. Gosto bastante dos Cut Copy, embora neste álbum existam alguns temas um pouco para o déjà vu. Mas, na minha opinião, e contrariamente ao Strange Quark, há muita coisa que se pode aproveitar.
Hugzz!
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