São jovens de ar afectado, têm penteados da moda, dançam e tocam guitarra de forma desengonçada, são pretensiosos ao ponto de citar Steve Reich como maior influência, e são, em tempos recentes, uma das mais insistentes apostas do semanário NME. Tudo ingredientes que podem levar a juízos precipitados (e injustos) antes de se ouvir, portanto.
Misturando de forma hábil o passado math rock de alguns dos seus membros com as novas linguagens indie, os Foals confirmam agora todas as esperanças lhes foram confiadas. Falo-vos de recém-editado Antidotes, misto de convite à dança com experimentalismo pop. Ou, por outras palavras, um hipotético cruzamento entre os Bloc Party da primeira colheita e os Battles, com o imediatismo dos primeiros e o arrojo dos segundos.
Como nota adicional, refiro ainda que Antidotes foi produzido pela própria banda, descontente com a produção inicial levada a cabo por David Sitek (TV on the Radio) em Nova Iorque. Algo que diz muito do níveis de auto-confiança destes rapazes. Ou será arrogância?
Ah, e os Klaxons não são para aqui chamados...
Misturando de forma hábil o passado math rock de alguns dos seus membros com as novas linguagens indie, os Foals confirmam agora todas as esperanças lhes foram confiadas. Falo-vos de recém-editado Antidotes, misto de convite à dança com experimentalismo pop. Ou, por outras palavras, um hipotético cruzamento entre os Bloc Party da primeira colheita e os Battles, com o imediatismo dos primeiros e o arrojo dos segundos.
Como nota adicional, refiro ainda que Antidotes foi produzido pela própria banda, descontente com a produção inicial levada a cabo por David Sitek (TV on the Radio) em Nova Iorque. Algo que diz muito do níveis de auto-confiança destes rapazes. Ou será arrogância?
Ah, e os Klaxons não são para aqui chamados...
"Balloons" (Transgressive, 2007)
5 comentários:
O disco é excelente, já sabes a minha opinião, e o clip também. Esta coisa do NME é um bocado um pau de dois bicos para bandas como os Foals: se por um lado lhes dá exposição (merecida, neste caso) e os torna no hype do momento nem que seja por 15 dias, por outro afasta os mais "elitistas", o que me parece um bocado estupido. Sem querer desvalorizar a opinião, é apenas isso, uma opinião, a pitchfork deita um disco por terra.
Há que tirar o devido partido das coisas, e o NME tem os seus méritos, tem é que ser olhado com olhos de ver (como toda e qualquer outra publicação, de resto).
Cheers!
Nem mais!
Faço minhas as tuas palavras, meu caro.
Cheers!
Também sou da opinião de que está aqui um excelente disco de estreia...
Já ouvi alguns temas (Balloons, Tron) e gostei.
Abraço
Só a fotinha deles me faz perder o interesse...
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