HALF NELSON (EUA, 2006)Ryan Fleck
HALF NELSON (EUA, 2006)
GALAXIE 500
Brett Anderson, voz dos extintos Suede, vai editar o seu álbum de estreia homónimo no próximo dia 26 de Março. O art work do disco, à semelhança do que acontecera em Head Music, álbum de 1999 da banda-mãe, ficou a cargo de Peter Saville. Duas semanas antes, e como aperitivo, sai o single "Love Is Dead", o qual já ouvi e me traz à memória os momentos mais intimistas de Coming Up e Head Music, com a voz de Anderson em grande forma, mas pouco mais.
Cerca de um ano após a edição do bem sucedido Élan Vital, uma das minhas escolhas pessoais do ano de 2006, os Pretty Girls Make Graves anunciam a separação.
HELP SHE CAN'T SWIM
Com álbum novo de título genérico No Shout, No Calls prestes a sair (30 de Abril), as meninas Electrelane podem muito bem ser uma das coqueluches do 2007.
Exultem de alegria todos os seguidores de Steve Albini e do seu genial combo de math rock: rumores não confirmados garantem que o homem, por entre os inúmeros trabalhos de "produção" (Joanna Newsom e The Stooges são os mais visíveis nos últimos tempos), arranjou tempo para gravar um novo álbum com os Shellac.
THE BESNARD LAKES
23 é o nome do álbum que o trio nova-iorquino Blonde Redhead se prepara para lançar, estando a data de edição europeia marcada para 23 de Abril, via 4AD. Nos Estados Unidos, o disco sai duas semanas antes, através da Touch and Go (editora "oficial" da banda).
WHITE MAGIC
Oriundos de Londres e liderados pela figura carismática da vocalista/baixista Shingai Shoniwa, os Noisettes são uma das novas bandas que mais me surpreendeu neste ano de 2007.
DEERHUNTER
Confesso que tenho um ódio de estimação pelo projecto francês Nouvelle Vague. Não sendo eu daqueles que acham que há canções intocáveis, há vários motivos que me levam a rejeitar o muzak destes franceses:
BEACHWOOD SPARKS
LAMBCHOP
Banda à parte na fornada de novas bandas surgidas no Reino Unido nos últimos anos, os Rakes conseguiram, sem hypes desmedidos, granjear um respeitável culto. Tudo graças às doses certas de energia e graciosidade contidas no debute Capture/Release. Os singles "22 Grand Job" e "Strasbourg" são daquelas coisas que fazem pular quando aterram na pista de dança.
SWAN LAKE
Aconteceu a 7 de Fevereiro de 1987 a última aparição pública dos Smiths. Não se tratou de um concerto propriamente dito, mas antes uma participação no infame Festival de San Remo. A prestação da banda consistiu em 5 temas ("Shoplifters Of The World Unite", "There Is A Light That Never Goes Out", "The Boy With The Thorn In His Side", "Panic", e "Ask") posteriormente transmitidos pela televisão estatal italiana, promotora do evento.
THE PONYSQuarteto oriundo de Chicago, os Ponys são uma banda à parte na produção musical mais recente daquela cidade norte-americana. Este seu segundo álbum, e até agora o mais recente, é daquelas coisas que quando aterram no meu leitor de CDs ficam por lá dias e dias.
Imaginem um Robert Smith com menos 20 anos (e menos 20 quilos) a cantar a plenos pulmões em vez de choramingar. A coadjuvá-lo, uma banda com elementos dos Girls Against Boys e dos Fugazi, depois de uma dieta de Joy Division. Nas tarefas de "produção", o dedo clínico de Steve Albini. E é este o retrato Celebration Castle!
Segundo tenho conhecimento, o terceiro álbum de título Turn The Lights Out será editado a 20 de Março via Matador Records. Pela amostra já disponível no MySpace, está garantida mais uma bela cavalgada.