Nos últimos anos, a Suécia tem sido terreno fértil para a proliferação de bandas que fazem da evocação das memórias pop o seu modus operandi. Aos Mary Onettes é reconhecida a forma hábil com que conjugam os ecos de algum cinzentismo de oitentas (Echo & The Bunnymen, The Cure, e até Joy Division) com alguns sons mais leves, que nos fazem lembrar os noruegueses a-ha. Para que conste, daí resulta uma linguagem muito própria, longe do mero pastiche.
Ao vivo, expandidos a um simpático quinteto, os Mary Onettes são extremamente competentes na forma como executam estas canções escorreitas, às quais não acrescentam nem retiram uma vírgula que seja, proporcionando ao público conhecedor um bom pedaço de serão, sem grandes sobressaltos.
Atendendo às características do espectáculo, e ao facto de se realizar numa segunda-feira, nota positiva também para a organização, pelo pequeno desvio (perfeitamente aceitável) à hora marcada para o início do concerto, e para o público, que acorreu em número considerável.
Parabéns undergravers!
Ao vivo, expandidos a um simpático quinteto, os Mary Onettes são extremamente competentes na forma como executam estas canções escorreitas, às quais não acrescentam nem retiram uma vírgula que seja, proporcionando ao público conhecedor um bom pedaço de serão, sem grandes sobressaltos.
Atendendo às características do espectáculo, e ao facto de se realizar numa segunda-feira, nota positiva também para a organização, pelo pequeno desvio (perfeitamente aceitável) à hora marcada para o início do concerto, e para o público, que acorreu em número considerável.
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