"Please don't think of us as an 'indie band' as it was never meant to be a genre, and anyway we are far too outward looking for that sad tag." - Stephen Pastel

quinta-feira, 24 de julho de 2008

O vale era místico
















De tão prolífero que tem sido sob a capa Bright Eyes, Conor Oberst conquistou já o direito a ter um ou outro gesto de vaidade. Assim, não espanta que o último rebento do wunderkind leve o seu próprio nome.
Conor Oberst (CO) foi gravado durante uma estadia na cidade mexicana de Tepoztlán, conhecida como destino de inúmeros UFO freaks, acompanhado por uma série de músicos amigos - entre eles gente dos Rilo Kiley e dos próprios Bright Eyes - reunidos sob o apropriado epíteto de The Mystic Valley Band.
À semelhança do anterior Cassadaga (2007), CO é uma espécie de disco de viagem, resultante de mais um retiro imposto pelo próprio com o intuito de contrariar a espiral de auto-destruição que caracteriza muitos talentos precoces. Uma vez mais, os sons acústicos dominam e a voz, embora mais contida, preserva toda a sua expressividade. Entre as influências assumidas está não só omnipresente Dylan, mas também a escassa obra a solo de Evan Dando.
O disco chega à lojas apenas em inícios de Agosto mas, até lá, pode ser escutado aqui.

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