"Please don't think of us as an 'indie band' as it was never meant to be a genre, and anyway we are far too outward looking for that sad tag." - Stephen Pastel

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

R.I.P.



PETE NAMLOOK
[1960-2012]

Embora só hoje tenha sido tornada pública, já ocorreu no passado dia 8 de Novembro a morte de Pete Namlook, por causas ainda desconhecidas até esta data. Nascido Peter Kuhlmann, este alemão dedicou uma boa parte dos seus quase 52 anos de vida à música electrónica, quer como executante, quer como produtor, ou ainda como patrocinador da obra de outrem. Neste último papel, fundou em 1992 a editora FAX, inicialmente pensada para lançar a sua música, mas que acabou por servir de selo a muitos afiliados e amigos.

Com interesses musicais tão diversos como Chopin ou Miles Davis, Tangerine Dream ou Pink Floyd,  Jobim ou Brian Eno, Namlook produziu uma vasta obra que percorre diferentes sub-géneros da electrónica, pese embora o seu nome seja mais habitualmente associado ao ambient. Estima-se que tenha gravado à volta de 130 discos, quer em solitário, quer em inúmeras parcerias consoante a tendência de cada um deles. Entre os músicos e projectos com quem colaborou listam-se nomes como Atom Heart, Biosphere, Bill Laswell, Klaus Schulze, ou Richie Hawtin. Foi com este último, o anglo-canadiano também conhecido por Plastikman, que gravou um dos seus trabalhos mais consagrados, um tríptico que constitui um marco no ambient e na techno minimalista de noventas.

Future Surfacing (What Lies Ahead) by Pete Namlook & Richie Hawtin on Grooveshark
[FAX, 1995]

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