"Please don't think of us as an 'indie band' as it was never meant to be a genre, and anyway we are far too outward looking for that sad tag." - Stephen Pastel

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

September songs















Kurt Vile - não, não é gralha ortográfica - é guitarrista nos The War on Drugs, uma banda que no ano passado me surpreendeu com um disco que combinava, de forma improvável mas eficaz, a pompa de Springsteen, a militância panfletária de Dylan, e a deriva sónica de uns My Bloody Valentine. Paralelamente e na semi-obscuridade, Vile tem uma obra a solo da qual Childish Prodigy é já o quarto álbum. Lançado em Setembro último, este é o primeiro trabalho editado com selo da Matador Records, editora que dá algumas garantias de maior visibilidade. No novo registo, o músico continua a revelar alguma empatia com a grandiloquência do Boss, mas também com o tom semi-declamado de um Lou Reed contador de histórias. Já em temas como "Blackberry Song" verificam-se incursões pelo fingerpicking de John Fahey, tal como hoje é professado por Ben Chasny et al.. Do todo, sobressai um compositor personalizado que rejeita os espartilhos da rotulagem freak folk. Dentro de menos de um mês, estarei na capital espanhola para conferir aquilo que ele e a sua banda - The Violators - valem ao vivo. Admito que as expectaivas são algo elevadas...

http://www.myspace.com/kurtvileofphilly


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