Foto: Miss C.
Swell @ Lounge, 13/11/2009
Do serão da passada sexta-feira fica um sentimento dividido. Por uma lado há uma enorme satisfação de, durante aproximadamente uma hora, estar a escasso metro e meio de uma banda que aprendi a gostar vai para uns bons quinze anos, tempos em que sentia na pele o isolamento da interioridade. Por outro, fica alguma amargura por ver o actual estatuto dos Swell reduzido a concertos com entrada gratuita em salas exíguas. Em todo o caso, louve-se a iniciativa das gentes do Lounge que, no espaço de menos de um ano, trouxeram até nós David Freel & C.ª.
Como esperado, o alinhamento do concerto assenta basicamente em temas do catálogo mais recente e obscuro - e aqui faço mea culpa - dos Swell. A única incursão até aos tempos áureos dá-se através do belíssimo "Sunshine Everyday". No entanto, isso é um mal menor, pois as canções deste Freel fisicamente envelhecido continuam a reflectir as agruras de uma vida feita de sonhos desfeitos e alimentada por ténues esperanças. Com um público dedicado e em tais condições de proximidade física, toda a acção decorre, obviamente, num ambiente familiar, com David Freel e os dois jovens músicos que o acompanham a interagir amíúde com a ssistência.
Como esperado, o alinhamento do concerto assenta basicamente em temas do catálogo mais recente e obscuro - e aqui faço mea culpa - dos Swell. A única incursão até aos tempos áureos dá-se através do belíssimo "Sunshine Everyday". No entanto, isso é um mal menor, pois as canções deste Freel fisicamente envelhecido continuam a reflectir as agruras de uma vida feita de sonhos desfeitos e alimentada por ténues esperanças. Com um público dedicado e em tais condições de proximidade física, toda a acção decorre, obviamente, num ambiente familiar, com David Freel e os dois jovens músicos que o acompanham a interagir amíúde com a ssistência.
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