"Please don't think of us as an 'indie band' as it was never meant to be a genre, and anyway we are far too outward looking for that sad tag." - Stephen Pastel

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

R.I.P.


JIM CARROLL
[1949-2009]

O dia 11 de Setembro é já uma data histórica pelos acontecimentos que todos conhecem. O deste ano fica também marcado pelo desaparecimento de Jim Carroll, artista multidisciplinar nova-iorquino com obra em áreas como a escrita, o spoken word, e a música. O seu trabalho mais afamado será, seguramente, The Basketball Diaries, livro de memórias que relata parcialmente a vida deste artista singular, desde a afirmação como jovem prodígio do basquetebol, até à luta contra a dependência das drogas que lograria vencer. Muitos conhecerão a adaptação cinematográfica que contou com Leonardo Di Caprio no papel do autor.
Ainda jovem, Carroll afirmou-se junto da comunidade artística "alternativa" norte-americana, privando e/ou recebendo a aprovação de notáveis como Kerouac, Burroughs, Bukowski, Ginsberg, Warhol, Mapplethorpe, Annie Leibovitz, ou Patti Smith. Com o incentivo desta última, que se lhe referia como "o melhor poeta da sua geração", aventurou-se numa carreira musical que renderia cinco álbuns. Do conjunto, recomenda-se vivamente a estreia de título genérico Catholic Boy, composta por dez temas / crónicas-de-rua de um rock descarnado em clara reverência a outros ilustres cidadãos da Big Apple, tais como Lou Reed, Tom Verlaine, ou Richard Hell. Segue um par de evidências:


"People Who Died"
[Atlantic, 1980]


"It's Too Late"
[Atlantic, 1980]

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