"Please don't think of us as an 'indie band' as it was never meant to be a genre, and anyway we are far too outward looking for that sad tag." - Stephen Pastel

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

The queen is not dead, yet

















Canal 1 da RTP, por volta da nove da noite de terça-feira. O programa é 30 Minutos. José Rodrigues dos Santos, no seu estilo histriónico, apresenta-nos um tal Ricardo Qualquer-Coisa, o primeiro português com um papel principal num musical do West End londrino. A mim, o feito do rapaz, deixa-me tão orgulhoso da nacionalidade como o distinção da FIFA ao CR7, a raça do cão do Obama, as vitórias eleitorais de Alberto João, o sujeito que ocupa o Palácio de Belém, ou aquele outro que está sepultado no Vimieiro. Ainda o jornalista que mais livros vende no Jumbo de Alfragide, faz-nos a sinopse do dito musical que presta tributo a essa aberração que me recuso a pronunciar o nome: Ricardo representa um Freddie Mercury do futuro que combate uma espécie (alienígena?) de malfeitores que veio para matar o rock'n'roll.
O que Rodrigues dos Santos talvez não saiba, ou não quer dizer, é que o rock'n'roll definha lentamente há mais de três décadas. E os responsáveis por este estado moribundo são, precisamente, gente da estirpe dos Freddie Mercurys do passado e dos Ricardos Quaisquer-Coisas do presente.

4 comentários:

Anónimo disse...

Já percebi porque é que não mencionaste o nome do rapaz: ainda é teu primo afastado!!!!

M.A. disse...

Duvido que algum parente meu, por muito afastado que seja, tenha os dotes necessários para figurar no elenco de espectáculo de gosto tão duvidoso. :)
Não refiro o apelido do rapaz porque, pura e simplesmente, não me lembro.

Anónimo disse...

Olha que não é difícil...
Começa com um A, acaba com um o e também usado como nome próprio...

M.A. disse...

A sério?! Não me digas que o rapaz tem o mesmo apelido que um célebre cantor de intervenção...