Foto: Lindsey Baker
Chamam-se Women e vêm de Calgary, na província canadiana de Alberta. O nome algo infeliz e o alto patrocínio da Pitchfork fez-me desconfiar das credenciais do quarteto, ao ponto de não lhes passar cartão até há coisa de duas semanas. Porém, um destes dias, tropecei acidentalmente no mísero par de temas disponíveis para audição na página do MySpace. Foi o suficiente para desencadear a procura incessante pelo álbum de estreia homónimo.
Com menos de meia hora de duração, Women pode causar alguma estranheza ao primeiro contacto, tanto pela produção retrógrada de Chad VanGaalen, como pelas duas facetas distintas da banda. Se por um lado evoca algumas das sonoridades mais arrojadas do período post-punk, possivelmente catalogáveis como noise rock, por outro, o disco tem meia dúzia de temas escorreitos que concretizam o casamento feliz das harmonias luminosas dos Beach Boys com o negrume estridente dos Velvet Underground. Ultrapassado o choque inicial, Women pode tornar-se positivamente viciante.
Com menos de meia hora de duração, Women pode causar alguma estranheza ao primeiro contacto, tanto pela produção retrógrada de Chad VanGaalen, como pelas duas facetas distintas da banda. Se por um lado evoca algumas das sonoridades mais arrojadas do período post-punk, possivelmente catalogáveis como noise rock, por outro, o disco tem meia dúzia de temas escorreitos que concretizam o casamento feliz das harmonias luminosas dos Beach Boys com o negrume estridente dos Velvet Underground. Ultrapassado o choque inicial, Women pode tornar-se positivamente viciante.
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