Foto: Cristina Pinto Pinto / Blitz
The Fall @ Casa da Música, 17/01/2009
Volvidos mais de trinta anos desde o início da aventura, os The Fall são hoje uma verdadeira instituição, estatuto algo paradoxal para uma banda que sempre primou pela independência. Não espanta pois, que o concerto do passado sábado fosse aguardado com as expectativas em alta.
Uns singelos quinze minutos depois da hora prevista, Mark E. Smith e a banda que o acompanha desde 2006 entram em palco. Logo aí, surgem as primeiras manifestações entusiastas de um público que sabe ao que vai. Como esperado, Imperial Wax Solvent, o magnífico álbum do ano passado, tem lugar de destaque no alinhamento da noite. Deste disco, e dos temas apresentados, destacam-se o autobiográfico "50 Year Old Man", o quase irreconhecível "Wolf Kidult Man", e "I've Been Duped". Neste último, num sinal condescendência de Smith para com a actual companheira, a teclista Elena Poulou assume a voz e protagonismo. Também os restantes elementos da banda, uma verdadeira máquina de ritmo frenético, seriam, à vez, mimados por um mestre de cerimónias estranhamente afável. Apesar do aparente bom humor (para os parêmetros smithianos, entenda-se), Smith não deixou de se passear pelo palco, qual supervisor, alterando o volume dos amplificandores, ou metendo a mão nos teclados. Mas, se conforme referido, o último disco deu o mote, foi ao antecessor que os The Fall foram repescar "Reformation!", devaneio impregnado de espírito kraut que constituiu o ponto alto de um concerto onde só faltaram alguns temas do glorioso período dos The Fall na década de 1980. Ainda assim, foi tão bom quanto o repasto que antecedeu espectáculo, e no qual marcaram presença alguns dos mais dignos bloggers da nossa praça. Por sinal, quase todos eles com estabelecimento estável na área da Invicta.
Para finalizar, não poderia deixar de elogiar esta iniciativa periódica designada por Clubbing, pois constitui uma excelente forma de atrair público mais jovem ao belísimo edifício da Casa da Música. Poderia (e deveria) servir de exemplo ao CCB (leia-se Centro de Cultura Brasileira).
Uns singelos quinze minutos depois da hora prevista, Mark E. Smith e a banda que o acompanha desde 2006 entram em palco. Logo aí, surgem as primeiras manifestações entusiastas de um público que sabe ao que vai. Como esperado, Imperial Wax Solvent, o magnífico álbum do ano passado, tem lugar de destaque no alinhamento da noite. Deste disco, e dos temas apresentados, destacam-se o autobiográfico "50 Year Old Man", o quase irreconhecível "Wolf Kidult Man", e "I've Been Duped". Neste último, num sinal condescendência de Smith para com a actual companheira, a teclista Elena Poulou assume a voz e protagonismo. Também os restantes elementos da banda, uma verdadeira máquina de ritmo frenético, seriam, à vez, mimados por um mestre de cerimónias estranhamente afável. Apesar do aparente bom humor (para os parêmetros smithianos, entenda-se), Smith não deixou de se passear pelo palco, qual supervisor, alterando o volume dos amplificandores, ou metendo a mão nos teclados. Mas, se conforme referido, o último disco deu o mote, foi ao antecessor que os The Fall foram repescar "Reformation!", devaneio impregnado de espírito kraut que constituiu o ponto alto de um concerto onde só faltaram alguns temas do glorioso período dos The Fall na década de 1980. Ainda assim, foi tão bom quanto o repasto que antecedeu espectáculo, e no qual marcaram presença alguns dos mais dignos bloggers da nossa praça. Por sinal, quase todos eles com estabelecimento estável na área da Invicta.
Para finalizar, não poderia deixar de elogiar esta iniciativa periódica designada por Clubbing, pois constitui uma excelente forma de atrair público mais jovem ao belísimo edifício da Casa da Música. Poderia (e deveria) servir de exemplo ao CCB (leia-se Centro de Cultura Brasileira).
5 comentários:
Já sabes que a malta da Invicta está sempre pronta para a festa.
Abraço!
Na próxima vez que cá vierem também vou...
(Sou uma invejosa...)
Esperemos que o próximo concerto/repasto seja em breve :-)
Abraço
PJH/JP 2/5
wilco 30/5
O que não falta por aí são pretextos para repetirmos a ocasião ;)
Abraço!
Wilco é em Braga, o que não é bem a mesma coisa. E além do mais, também vêm cá abaixo.
Mas a Polly Jean parece-me um pretexto válido.
Abraço!
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