O impulso da diversão, um dos princípios fundadores do rock'n'roll, representa papel de destaque na música dos Brakes. Criado por iniciativa de Eamon Hamilton, em tempos membro honorário dos British Sea Power, esta espécie de super-grupo da paródia conta também com o contributo dos manos White, núcleo duro dos Electric Soft Parade, outra das bandas da interessante "cena" de Brighton. Quem os ouviu no debutante Give Blood (2005) tem na memória uma sátira contundente a algumas das convenções rock. Já o sucessor The Beatific Visions (2007) pecava por se querer levar demasiado a sério, mal do qual não enferma o novíssimo Touchdown, primeiro registo pela Fat Cat depois do desquite com a Rough Trade. Com a habitual voz nasalada e tom irónico, Eamon tece alguns considerandos bem-humorados sobre assuntos tão sérios como a adopção, as agruras do amor, ou o sentimento patriótico (ou a falta dele). As sonoridades variam entre as descargas punky, as guitarras nervosas à la Pixies, as baladas country-pop dos Byrds, e até um número de hard rock musculado. É ver para crer:
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