THE STONE ROSES
She Bangs The Drums
[Silvertone, 1989]
Costuma dizer-se, com algum exagero, que qualquer um dos onze temas do álbum de estreia homónimo dos Stone Roses daria um óptimo single. Com mais realismo, e por razões óbvias, excluiria dois, talvez três...
Perante esta conjuntura, torna-se difícil aos devotos da banda de Manchester eleger aquele que é O tema preferido. Tanto por ser a minha porta de entrada no universo da banda, como também por ser o tema mais irresistível que conheço quando me encontro nas imediações de uma pista de dança, a minha escolha recai sobre "She Bangs The Drums". É que já lá vão quase vinte anos desde que o ouvi pela primeira vez e o efeito perdura...
De então para cá, foram tantas as vezes que escutei "She Bangs The Drums" (até o título é sublime!), que cheguei até a desenvolver uma teoria sobre um pequeno pormenor. No meu entender, os primeiros segundos da canção funcionam como a apresentação dos quatro Roses, conhecidos pela sua postura algo arrogante (eu prefiro chamar-lhe auto-confiante): primeiro a secção rítmica, com o baixo musculado de Mani e os pratos de choque de Reni; junta-se-lhes a guitarra floreada de John Squire; por fim, a voz aveludada de Ian Brown, o tal que - diziam - não sabia cantar. Depois... bem, depois e até final, os quatro juntos arrastam-nos numa torrente de ritmo sem retorno.
E agora, sem mais divagações, propunha que vissem, e sobretudo que ouvissem, o porquê da existência de adjectivos como intemporal:
Perante esta conjuntura, torna-se difícil aos devotos da banda de Manchester eleger aquele que é O tema preferido. Tanto por ser a minha porta de entrada no universo da banda, como também por ser o tema mais irresistível que conheço quando me encontro nas imediações de uma pista de dança, a minha escolha recai sobre "She Bangs The Drums". É que já lá vão quase vinte anos desde que o ouvi pela primeira vez e o efeito perdura...
De então para cá, foram tantas as vezes que escutei "She Bangs The Drums" (até o título é sublime!), que cheguei até a desenvolver uma teoria sobre um pequeno pormenor. No meu entender, os primeiros segundos da canção funcionam como a apresentação dos quatro Roses, conhecidos pela sua postura algo arrogante (eu prefiro chamar-lhe auto-confiante): primeiro a secção rítmica, com o baixo musculado de Mani e os pratos de choque de Reni; junta-se-lhes a guitarra floreada de John Squire; por fim, a voz aveludada de Ian Brown, o tal que - diziam - não sabia cantar. Depois... bem, depois e até final, os quatro juntos arrastam-nos numa torrente de ritmo sem retorno.
E agora, sem mais divagações, propunha que vissem, e sobretudo que ouvissem, o porquê da existência de adjectivos como intemporal:
7 comentários:
A minha escolha recai sobre "Made of Stone", mas é difícil (e ingrato) seleccionar. Quanto à voz de Ian Brown, perdeu o veludo no concerto de Vilar de Mouros. Ainda não lhe perdoei.
No melhor pano cai a nódoa...
Eu ainda não perdi a esperança de ver esta malta reunida, ao vivo e a cores!
Abraço
É mesmo ingrato escolher a melhor canção. Pois como disseste na altura o disco é intemporal.
Mas eu cá ia entre "I Wanna Be Adored" ou "I Am The Resurrection".
Abraço
Há músicas e álbuns que imediatamente nos provocam pele de galinha e nos remetem para situações e épocas por nós vividas.
Este é um desses álbuns e o "I Wanna Be Adored" uma dessas músicas.
A completar a obra de génio o artworl da capa e respectivos singles é linda.
boa recordação
um abraço
Eu voto igualmente no "I Wanna Be Adored".
O "Fools Gold" é outra das minhas preferidas embora não conste do registo homónimo.
Por muito que seja difícil a escolha, estou com o Puto e elejo o Made of Stone, muito embora só ganhe no photo-finish a outras 4 ou 5 canções quase igualmente sobre-excelentes. Um álbum do meu top-10 pessoal de sempre.
A ter de fazer uma segunda escolha, também optaria pelo "Made of Stone". Mas não é fácil escolher preferidas num álbum a roçar a perfeição. Talvez a minha inclinação para "She Bangs the Drums" se fique a dever apenas ao facto de ter sido o primeiro que ouvi. É que dizem que não há amor como o primeiro :)
Abraços
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