"Please don't think of us as an 'indie band' as it was never meant to be a genre, and anyway we are far too outward looking for that sad tag." - Stephen Pastel

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Singles Bar #35



















SPEAR OF DESTINY
Never Take Me Alive [10 Records, 1987]

"I'm leaving on a fast train
Don't ask me when I'm coming back again
I reckon it's only a matter of time
Before the law kick in the door
Mother, I'm running out of change,
but I had to phone to let you know
They'll never take me alive
They'll never take me alive"


Em mais de trinta anos que leva de carreira, Kirk Brandon teve o seu momento de maior visibilidade mediática aquando do feudo judicial que o opôs a Boy George, isto depois deste último ter feito referência na sua auto-biografia a um envolvimento amoroso entre ambos. Muito pouco para alguém que - passe a subjectividade da importância desta afirmação - foi uma das principais figuras da primeira vaga do chamado rock gótico, primeiro nos Theatre of Hate, depois com os Spear of Destiny. Relativamente afastados do "género" proscrito, estes últimos piscavam o olho - sem grande sucesso, refira-se - aos mercados da América do Norte com o seu rock grandiloquente e quase merecedor do prefixo hard. Contudo, deles, vá-se lá saber por quê, guardo boas memórias de um tema que não foge grandemente a estas premissas. "Never Take Me Alive" é uma canção épica e assombrada, na qual Brandon veste a pele - em sentido figurado, presume-se - de um foragido da lei, uma espécie de cowboy dos nossos tempos. Padece, obviamente, dos excessos de produção próprios daquela época.

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