Telepathe + Aquaparque @ Galeria Zé dos Bois, 18/07/2009
A ressaca de um longo jejum de concertos fez-me deslocar, no passado sábado, ao aquário da ZdB, sala onde nesta altura do ano as temperaturas rondam o limite do suportável. Coube a sorte às Telepathe, uma dupla de meninas que, não obstante alguma ingenuidade e inexperiência, consegue ser das coisinhas mais toleráveis com proveniência na hiperbolizada "cena" de Brooklyn. Em palco, e logo ao primeiro tema, constata-se alguma desafinação nas vozes, defeito que foi progressivamente debelado. Livres de adornos, directos, e simples nos processos (electrónicos), cada tema parece ser mais atractivo do que em disco. Aí, as atmosferas saturadas - truque já previsível das produções de David Sitek - fazem de Dance Mother um aglomerado de faixas quase indistintas. Tenrinhas mas com algum potencial, é a conclusão final.
Devido a um lamentável atraso, perdi uma boa parte da actuação dos Aquaparque, uma das bandas mais excitantes da produção nacional recente. No pouco que vi e ouvi, foi possível discernir as memórias de alguns dos projectos nacionais mais aventureiros da década de 1980 - GNR, Pop Dell' Arte, Ocaso Épico - diluídas em abastraccionismos deveras intrigantes. Torna-se obrigatório seguir as cenas dos próximos capítulos.
Devido a um lamentável atraso, perdi uma boa parte da actuação dos Aquaparque, uma das bandas mais excitantes da produção nacional recente. No pouco que vi e ouvi, foi possível discernir as memórias de alguns dos projectos nacionais mais aventureiros da década de 1980 - GNR, Pop Dell' Arte, Ocaso Épico - diluídas em abastraccionismos deveras intrigantes. Torna-se obrigatório seguir as cenas dos próximos capítulos.
1 comentário:
Dizes que a música cresce ao vivo relativamente ao disco. Sinceramente, não deve ser preciso muito para melhorar, aliás, para ficar atractiva. Abraço!
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