"Please don't think of us as an 'indie band' as it was never meant to be a genre, and anyway we are far too outward looking for that sad tag." - Stephen Pastel

quinta-feira, 25 de junho de 2009

O regresso dos pastéis de nata










Se descontarmos The Last Great Wilderness (2003), que era uma banda sonora, os Pastels já não davam sinais de vida há precisamente doze anos, ou seja, desde a edição do genial Illumination. Neste hiato, Stephen Pastel esteve bastante ocupado, tanto com a sua loja de discos, como a descobrir novas contratações para a editora Geographic, subsidiária da Domino Records.
Em boa verdade, Two Sunsets, que terá edição em Setembro, ainda não é novo álbum dos Pastels (seria o quinto, em mais de 25 anos de história), mas antes um disco conjunto - não confundir com um split - com a dupla japonesa Tenniscoats. Do lado dos Pastels, para além de Stephen e Katrina Mitchell, participaram nas gravações dois Teenage Fanclub: Gerard Love (a tempo inteiro) e Norman Blake (em part-time). Antes do álbum, chega às lojas a 3 de Agosto o single Vivid Youth / About You. O tema do lado B pode já ser escutado aqui, numa versão provisória. Para assinalar tão boa e rara notícia, proponho-vos uma recordação com mais de duas décadas:


"Crawl Babies" [Glass, 1987]

3 comentários:

hg disse...

Comentário "parvo" #018: cada vez que oiço os Pastels gosto menos dos Pains of Being Pure at Heart.

M.A. disse...

Põe parvoíce nisso :)

Eu antes diria que, entre outras coisas, o disco dos Pains são 10 variações de "Paint a rainbow" dos MBV. Em todo o caso, são 10 óptimas variações.

hg disse...

São ' embirranços' que vou tendo. Não gosto de os ter, mas nada consigo fazer para os evitar. Nesta primeira metade de 2009 calharam ser os Pains.
E a minha definição de 'embirranço' costuma ser do género: a música destes gajos nem é mázita de todo mas há aqui algo que me irrita um bocadito. Eu sei que é parvo, mas... that's me :)
No entanto, muitas vezes, acontece-me o oposto: a música ser mázita/fraquita mas eu não conseguir parar de ouvir aquilo. E ganhando assim mais um 'guilty pleasure'.